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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Dia 72 - Avignon

No domingo saí andar por Avignon, conhecer ium pouco mais dessa cidade medieval, tão bem preservada e que foi sede da igreja católica, além de ser palco de um dos seus maiores incidentes, o cisma do oriente.
Parte das antigas construções religiosas foram transformadas em outras atividades, como essa que agora é uma galeria de artes.

Passei pela catedral de Saint Pierre (ou São Pedro), com seu interior ricamente ornado.



Depois segui para o famoso Palais des Papes, ou Palácio dos Papas. Essa antiga construção fortificada, do século XIV foi mandada construir pelos papas enquanto fizeram residência em Avignon. Antes de retornarem à Roma e dar início às desavenças que culminaram com cisma do oriente.
Após o papado ser movido de volta a Roma, a cidade continuou sendo da igreja católica, que foi deixando de fazer manutenção no palácio, por falta de recursos finalmente, na revolução francesa a cidade, com as construções foram integrados ao Estado Francês.
Durante o século XIX o palácio foi utilizado como quartel, isso, somado somado à falta de manutenção anterior, deixou em péssimas condições.
Somente no começo do século XX, após a saída dos militares iniciou-se um processo de restauração que terminou em 1947, porém muito da história se perdeu, os afrescos nas paredes foram pintados ou simplesmente cobertos de reboco, as estátuas e obras de arte quebradas ou vendidas no mercado negro.
Sobraram apenas as paredes para contar história.
Mesmo assim é uma construção muito grande e, como prédio, bem conservada.





















Depois de visitar o palácio desci e segui pelas ruas estreitas conhecer o outro monumento famoso de Avignon, é a Ponte Saint Benezet, ou simplesmente Ponte de Avignon, na verdade é o que sobrou da ponte, depois de uma enchente no século XVII.
Essa ponte, era um importante elo entro os dois lados do maior rio da França, bem como possibilitava controlar o tráfego de embarcações por ali.
A ponte toda tinha mais de 1000 m, e 22 arccos, construída no século XII. Por ser estratégica era motivo de disputa entre a Igreja Católica ali presente, e os dois reinos, de um e outro lado do rio Rhone.








A porta levadiça na cabeceira da ponte que sobrou.



Depois andei mais um pouco pela cidade, jardins e caminhos na cidade velha, no entorno da ponte e do palácio.








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